quarta-feira, 24 de abril de 2013

Cantinho da leitura



O TOLO

Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas, uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

- Eu sei - respondeu o não tão tolo assim - ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.

Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história?

Outra conclusão: se você for extremamente ganancioso, acabará por estragar sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante, a meu ver é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos!

Autor Desconhecido

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Cantinho da leitura



O SAPO NO VASO

(Composição que o menino Beto fez para sua professora)

De todas as professoras que existem
no mundo, a minha é a melhor.
Ela sabe tudo de cor.
De cor e salteado. Parece computador.
Sabe também fazer todas as contas sem
Máquina de calcular
Sabe até frações.
Sabe resolver problemas difíceis.
Fazer a classe ficar quentinha, depois
De fazer muita anarquia.
Como no caso do sapo no vaso.
A minha professora estava escrevendo
No quadro – negro, de costas
Para a classe, quando um sapo deu
Um pulo no vaso de flores e caiu
Em cima da mesa dela.
E lá ficou pulando, pulando.
A classe toda deu para rir e gritar:
- Olhe o sapo,  o sapo, professora!
Vocês pensam que ela desmaiou,
Deu chilique, gritou? Nada disso!
Apanhou uma flanela do quadro negro
E enfrentou o sapo cara a cara.
Jogou a flanela em cima dele, pegou
O sapinho com a mão e soltou
Pela janela com muito cuidado.
E deu muita risada.
Depois, fez a classe toda cantar aquela
Música do sapo:
Sapo cururu
Da beira do rio
Quando o sapo canta, maninha
É porque está com frio
Ninguém pode com ela.
Ela é mais ela.
( Agora, eu quero dizer para vocês que
eu sei quem botou o sapo no vaso, mas
não posso dizer quanto mais escrever.
Mas também sei que isso
não é coisa que se faça.)



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cantinho da leitura



         O PAPA – FORMIGA

Esta história tem de ser contada bem baixinho, ao pé do ouvido.
PSIUUUUU! Eu vou começar a contar...
Uma certa formiguinha, com medo da sombra de uma folha de bananeira,
Entrou correndo no formigueiro e segredou no ouvido de uma outra:
-Tem um monstro horroroso lá fora!
A outra formiguinha, muito assustada,
saiu correndo e falou no ouvido de uma outra formiguinha:
- o monstro tamanduá está chegando!
Ela ficou branca como cera e falou no ouvido de outra formiguinha:
- O tamanduá papa – formiga chegou!
Está tudo acabado, é o nosso fim!
Esta formiguinha tremeu as suas antenas e
cochichou no ouvido de outra, tremendo de medo:
-É o fim do mundo. O monstro tamanduá,
O terrível exterminador de formigas chegou!
A formiguinha quase morreu de medo.
Deu um pinote e caiu estatelada, desmaiada no chão.
Depois criou coragem e foi falar com a rainha das formigas na sala real.
A rainha concedeu uma audiência e ela, ajoelhada, tremendo, sussurrou: -
- é
É o fim do mundo, majestade, o tamanduá bandeira chegou!
A coroa da rainha balançou de medo...
Ela chamou os seus ministros e, muito baixinho, segredou:
- Chegou a hora H. Estamos sendo atacados por um terrível tamanduá.
Os ministros reais tremeram nas suas bases e sussurraram entre si:
- Pronto! A nosso mordomia acabou!
 E todos saíram correndo atrás da rainha, repetindo, baixinho:
- Lá vem o tamanduá, salve-se quem puder! Corram!  Corram!
E foi assim que aquele formigueiro acabou, com todas as formigas fugindo,
Correndo do tamanduá pela mata adentro.
PSIUUUUUU... A nossa história acabou!

Cantinho da leitura



         O PAPA – FORMIGA

Esta história tem de ser contada bem baixinho, ao pé do ouvido.
PSIUUUUU! Eu vou começar a contar...
Uma certa formiguinha, com medo da sombra de uma folha de bananeira,
Entrou correndo no formigueiro e segredou no ouvido de uma outra:
-Tem um monstro horroroso lá fora!
A outra formiguinha, muito assustada,
saiu correndo e falou no ouvido de uma outra formiguinha:
- o monstro tamanduá está chegando!
Ela ficou branca como cera e falou no ouvido de outra formiguinha:
- O tamanduá papa – formiga chegou!
Está tudo acabado, é o nosso fim!
Esta formiguinha tremeu as suas antenas e
cochichou no ouvido de outra, tremendo de medo:
-É o fim do mundo. O monstro tamanduá,
O terrível exterminador de formigas chegou!
A formiguinha quase morreu de medo.
Deu um pinote e caiu estatelada, desmaiada no chão.
Depois criou coragem e foi falar com a rainha das formigas na sala real.
A rainha concedeu uma audiência e ela, ajoelhada, tremendo, sussurrou: -
- é
É o fim do mundo, majestade, o tamanduá bandeira chegou!
A coroa da rainha balançou de medo...
Ela chamou os seus ministros e, muito baixinho, segredou:
- Chegou a hora H. Estamos sendo atacados por um terrível tamanduá.
Os ministros reais tremeram nas suas bases e sussurraram entre si:
- Pronto! A nosso mordomia acabou!
 E todos saíram correndo atrás da rainha, repetindo, baixinho:
- Lá vem o tamanduá, salve-se quem puder! Corram!  Corram!
E foi assim que aquele formigueiro acabou, com todas as formigas fugindo,
Correndo do tamanduá pela mata adentro.
PSIUUUUUU... A nossa história acabou!